A depressão é uma doença. Atualmente, a palavra tem sido usada para tudo, o que banaliza e atrapalha o diagnóstico de quem realmente possui a doença.
Ela pode se manifestar em diferentes fases da vida, cada uma delas com as suas peculiaridades. Quanto antes percebidos os sintomas, melhor de tratar e melhorar a qualidade de vida de quem a possui.
Na infância e na idade senil, é mais difícil percebê-la. Já na fase adulta é mais comum ser notada pela própria pessoa ou mesmo por pessoas próximas que percebem a mudança de comportamento. Porém, nessa fase, a pessoa só consegue ser ajudada se quiser.
Veja aqui alguns sinais de depressão nas diversas fases da vida:
NA INFÂNCIA
SINTOMAS:
- irritabilidade
- queda do rendimento escolar
- fadiga
- angústia
- ansiedade
- dores corporais
Além dos sintomas citados, podem existir outros como: falta de vontade para brincar e fazer xixi na cama.
Em observando esses sintomas, é importante levá-lo(a) a um pediatra que fará um diagnóstico preciso se se trata ou não de depressão, para então iniciar um tratamento psicológico em caso afirmativo da doença.
NA ADOLESCÊNCIA
SINTOMAS:
- mudança no apetite
- pensamentos suicidas
- agressividade
- postura antissocial
Na adolescência, alguns sentimentos são comuns. O corpo está passando por mudanças físicas e hormonais, tudo isso mexe muito com a mente.
Mas é preciso observar bem o comportamento dos adolescentes, principalmente porque depressão na adolescência pode levar à morte ou mesmo a sérios abusos de drogas, bebidas etc que se tornam mais difíceis de tratar na fase adulta.
NA MATURIDADE
SINTOMAS:
- amargura
- tristeza
- isolamento
- alterações repentinas de humor
- insônia
- perda de libido
Esses são alguns sintomas comuns, tanto na fase adulta quanto quando chegamos à fase senil. A fase adulta requer muitas decisões difíceis e abruptas. Isso leva muitos ”jovens” adultos à depressão. Bem como na fase senil, é comum que se perca a vontade de realizar determinadas tarefas, mas é preciso observar o que não está dentro do normal. Qualquer comportamento estranho deve ser relatado a um médico que irá orientar qual a melhor forma de tratar.