Com fortuna de US$ 112 bilhões, Jeff Bezes é o homem mais rico do mundo

Com patrimônio estimado em US$ 112 bilhões (cerca de R$ 360 bilhões), Jeff Bezos é o primeiro bilionário a ter uma fortuna de 12 dígitos, segundo a tradicional lista da Forbes.

De acordo com o ranking, Bezos tem US$ 22 bilhões a mais do que Bill Gates, fundador da Microsoft –e o mais rico na lista de 2017–, que atualmente se dedica a atividades filantrópicas.

O crescimento da riqueza de Bezos no ano passado, de US$ 39 bilhões, foi o maior já registrado na história da lista.

Os dois são seguidos pelo veterano do mercado financeiro Warren Buffett (US$ 84 bilhões), pelo francês Bernard Arnault (US$ 72 bilhões), dono do grupo de artigos de luxo LVMH –da marca Louis Vuitton–, e por Mark Zuckerberg, fundador do Facebook (US$ 71 bilhões).

A Forbes identificou 2.208 bilionários de 72 países. O grupo tem patrimônio total de US$ 9,1 trilhões.

A lista deste ano inclui 259 novos bilionários. Por outro lado, 121 pessoas deixaram a lista.

Com fortuna de US$ 4,6 bilhões, Chris Larsen, cofundador da Ripple, empresa de pagamentos usando criptomoedas, e Changpeng Zhao (US$ 1,4 bilhão), da corretora Binance, foram os primeiros bilionários do mercado das moedas digitais identificados pela Forbes.

Com 585 listados, os Estados Unidos foram o país com o maior número de bilionários, seguido pela China com 373.

BRASIL

O Brasil aparece representado na lista deste ano por 41 bilionários, um a menos do que em 2017.

Jorge Paulo Lemann, um dos donos da cervejaria AB InBev, lidera o ranking nacional, com patrimônio de US$ 27,4 bilhões. Ele é o 29º no ranking geral.

Lemann é seguido pelo banqueiro Joseph Safra (US$ 23,5 bilhões e 36º do mundo). A seguir estão os sócios de Lemann, Marcel Telles (US$ 14 bilhões) e Beto Sicupira (US$ 12 bilhões).

Dois nomes brasileiros aparecem pela primeira vez na lista de 2018.

Luiz Frias, presidente do Grupo Folha, que edita a Folha, é o 12º brasileiro e o 791º de toda a lista, com patrimônio de US$ 3 bilhões.

Seu aparecimento no ranking é consequência da abertura de capital do Pagseguro (empresa de pagamentos do UOL, parte do grupo) na bolsa de Nova York (Nyse).

A empresa, dona do sistema de pagamentos de compras, levantou US$ 2,3 bilhões com a venda de ações, maior oferta realizada por uma companhia brasileira nos EUA.

Fonte: Folha de São Paulo