Balança comercial tem superávit de US$ 3,673 bilhões em fevereiro

 

 

 

 - REVISTA MAISJR

A balança comercial brasileira fechou fevereiro com superávit de US$ 3,673 bilhões, resultado de exportações de US$ 16,293 bilhões e importações de US$ 12,620 bilhões. O valor é 10,2% superior, pela média diária, ao alcançado em igual período de 2018, US$ 2,999 bilhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.

No comparativo com o mesmo mês de 2018,  os embarques registraram queda de 15,8% e as compras externas apresentaram retração de 21,2%. Já com relação a janeiro deste ano, houve queda de 3,5% nas vendas externas e retração de 15,3% nas importações.

O diretor de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão, explicou que a queda nas exportações, com relação ao ano anterior, foi influenciada pela venda de uma plataforma de petróleo em fevereiro do ano passado. “O equipamento, no valor de 1,5 a 2 bilhões dólares, faz muita diferença no número final, já que tivemos uma base de comparação alta”, observa.

Segundo Brandão, outros fatores que também impactaram o resultado foram a diminuição das vendas de automóveis para a Argentina (mercado que responde por 70% das exportações brasileiras de veículos) e a queda de 30% no preço do petróleo bruto, no segundo mês de 2018, foram outros fatores que impactaram o resultado.

Acumulado do ano

No acumulado de 2019, os embarques ao exterior foram de US$ 34,872 bilhões. Sobre 2018, houve retração de 3,6%, pela média diária. As importações somaram US$ 29 bilhões, com queda de 3,5%, também pela média, sobre o mesmo período anterior (US$ 28,614 bilhões).

No bimestre, registraram crescimento as vendas brasileiras de produtos básicos (10,4%) e caíram embarques de manufaturados (-11,4%) e semimanufaturados (-4,6%). No grupo dos básicos, houve aumento de receita de: soja em grãos (70,52%), milho em grão (48,6%), algodão em bruto (43,9%), fumo em folhas (11,2%) e minério de ferro (10,5%). Este desempenho positivo, ajudou a elevar o volume das exportações brasileiras que tiveram aumento de 5,3% no índice quantum, no bimestre.

Os principais países de destino das exportações, nos dois primeiros meses do ano, foram: China (US$ 8,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 4,5 bilhões), Argentina (US$ 1,5 bilhão), Países Baixos (US$ 1,4 bilhão) e Panamá (US$ 1,4 bilhão), por conta de plataforma de extração de petróleo. Já os cinco fornecedores principais do mercado brasileiro foram: China (US$ 7,815 bilhões), Estados Unidos (US$ 4,346 bilhões), Argentina (US$ 1,693 bilhão), Alemanha (US$ 1,687 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 767 milhões).