Balança comercial registra superávit de R$ 2,6 bi nas duas primeiras semanas do mês

Nas duas primeiras semanas de novembro, a balança comercial brasileira registrou  superávit de US$ 2,665 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,137 bilhões e importações de US$ 4,472 bilhões. No acumulado do ano, as vendas para o exterior somam US$ 206,217 bilhões e as importações, a US$ 155,916 bilhões, com saldo positivo de US$ 50,301 bilhões

No comparativo até a segunda semana de novembro deste ano (US$ 1,2 bilhão) com a média diária embarcada em novembro de 2017 (US$ 834,2 milhões), houve crescimento de 42,6% das exportações. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços,  o aumento dos embarques foi puxado pelo pelo aumento das vendas dos  produtos de três categorias de produtos: básicos (69,7%,em função, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grãos, minério de ferro, milho em grãos, carnes bovina e de frango), semimanufaturados (55,4%, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, açúcar de cana em bruto, ouro em formas semimanufaturadas) e manufaturados (17,7%, causado por óleos combustíveis, gasolina, máquina e aparelhos para terraplanagem, partes de motores e turbinas de aviação, tubos de borracha vulcanizada e acessórios).

Em relação a outubro último, houve crescimento de 18,9%, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (47,1%), básicos (17,1%) e manufaturados (12,7%).Nas importações, a média diária até a segunda semana de novembro deste ano (US$ 745,4 milhões) ficou 13,4% acima da média de novembro do ano anterior (US$ 657,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (57,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (34,2%), plásticos e obras (20,8%), equipamentos eletroeletrônicos (10,8%) e equipamentos mecânicos (7%). Na comparação com a média de outubro de 2018, houve crescimento de 1,8%, pelo aumento nas compras de cobre e obras (49,9%), equipamentos eletroeletrônicos (21,4%), plásticos e obras (13,4%), farmacêuticos (9,2%) e veículos automóveis e partes (4,9%).

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