O governo do estado norte-americano de Massachusetts confirmou o primeiro caso de varíola do macaco. O paciente é um homem adulto que tinha histórico de viagem recente ao Canadá. Autoridades sanitárias estão rastreando contatos próximos dele para tentar rastrear a cadeia de transmissão do vírus.
“O caso não apresenta risco para a população, e o indivíduo encontra-se internado e em boas condições”, disse o Departamento de Saúde Pública de Massachusetts em comunicado.
A confirmação ocorre no momento em que a Europa registra casos confirmados e suspeitos de varíola do macaco. No Reino Unido, sete pacientes foram diagnosticados com a infecção; em Portugal, foram 14 confirmações; a Espanha investiga 23 casos.
O vírus é transmitido normalmente de roedores para humanos, mas a transmissão entre pessoas pode ocorrer por meio de contato próximo.
Espanha e Reino Unido consideram que a via sexual possa ter sido a forma como o vírus se espalhou entre os pacientes daqueles países.
A Agência de Segurança Sanitária britânica informou que “os casos recentes foram em gays, bissexuais e outros homens que fazem sexo com homens. A varíola do macaco pode ser passada por meio de contato próximo, incluindo atividade sexual. Homens nestas comunidades devem ficar atentos aos sintomas”.
Todavia, o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doença) dos Estados Unidos afirma que “qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola por meio do contato com fluidos corporais, feridas da varíola ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) que foram contaminados com fluidos ou feridas de uma pessoa com varíola”.
“A varíola do macaco é uma doença viral rara, mas potencialmente grave, que normalmente começa com uma doença semelhante à gripe e inchaço dos gânglios linfáticos e progride para uma erupção cutânea generalizada no rosto e no corpo. A varíola do macaco ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados na Nigéria e pelo menos oito casos exportados internacionalmente”, explica o órgão.
*com informações do R7