Os militares russos anunciaram nesta quinta-feira (24) que os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia estão ganhando terreno contra as forças de Kiev, após a invasão das tropas russas no início da manhã desta quinta-feira (24).
O general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa russo, disse à televisão que os rebeldes avançaram 3 km na região de Donetsk e 1,5 km em Lugansk.
Konashenkov assegurou que o Exército russo não está atacando cidades ucranianas, mas atingindo apenas “infraestrutura militar, instalações de defesa aérea, aeródromos militares e de aviação” com armas de “alta precisão”.
“A população civil não tem nada a temer”, disse ele. A Ucrânia teria relatado a morte de cerca de 40 soldados de suas fileiras e 12 civis.
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A embaixada da Ucrânia no Brasil se pronunciou sobre o início dos ataques russos.
O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, anunciou o início de uma nova onda de agressão contra a Ucrânia. O objetivo da operação militar ofensiva da Rússia é destruir o Estado ucraniano, tomar o território ucraniano à força e estabelecer o controle da ocupação.
Tropas russas estão atacando cidades ucranianas civis de várias direções, incluindo Donbass e Crimeia temporariamente ocupados, bem como da região nordeste.
Este é um ato de guerra, um ataque à soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma grave violação da Carta das Nações Unidas e das normas e princípios fundamentais do direito internacional.
A Ucrânia ativou seu direito de autodefesa de acordo com o direito internacional.
O espírito de luta do exército ucraniano é alto, nossos defensores estão prontos para repelir o estado agressor e farão tudo ao seu alcance para defender a terra ucraniana.
A Ucrânia apela à comunidade internacional para que aja imediatamente. Somente passos unidos e decisivos podem parar a agressão de Vladimir Putin contra a Ucrânia.
Nossos parceiros devem ativar imediatamente um pacote de novas sanções. Apelamos também às capitais amigas para que continuem fortalecendo as capacidades de defesa de nosso estado, fornecendo armas e equipamentos militares.
Da nossa resposta conjunta depende agora não só da segurança dos cidadãos ucranianos, mas também da segurança dos cidadãos da toda a Europa e do futuro da ordem mundial.