A China confinou mais de um milhão de residentes adicionais em uma localidade no centro do país, após a descoberta de três casos assintomáticos de covid-19, um mês antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim.
Desde o início da epidemia, as autoridades têm aplicado uma estratégia “covid zero” que consiste em fazer de tudo para limitar ao máximo a ocorrência de novos casos.
No entanto, contaminações esporádicas têm ocorrido regularmente nos últimos meses e o país está redobrando sua vigilância com a aproximação das Olimpíadas de Inverno (4 a 20 de fevereiro de 2022).
A medida, cuja duração não foi especificada, é tomada após a descoberta de três casos assintomáticos de covid-19.
Em todos os lugares de Yuzhou, “barreiras serão posicionadas para aplicar estritamente as medidas de prevenção”, alertou a prefeitura em sua conta oficial na rede social Weibo.
Qualquer saída da localidade agora é proibida sem autorização.
Novo epicentro
A China relatou 175 novos casos nesta terça-feira, incluindo 95 em Xi’an (norte), onde 13 milhões de pessoas também estiveram em isolamento por quase duas semanas. Essa é a contenção mais rígida e mais importante na China desde o cerco em Wuhan (centro), no início da pandemia.
A cidade de Wuhan foi a primeira no mundo a impor medidas radicais há dois anos para impedir a circulação do que então se apresentava como um vírus misterioso.
Xi’an, famosa por seu exército subterrâneo de terracota, é o novo epicentro da pandemia no país. Mais de 1.600 casos foram identificados desde 9 de dezembro.
Esse balanço oficial não tem comparação com os balanços diários anunciados na maioria dos países do mundo. Mas representa um número significativo de casos para a China.
(com informações da AFP)