Pesquisa PoderData divulgada neste sábado (3.abr.2021) mostra que apenas 13% dos brasileiros têm intenção de se reunir com a família ou amigos nesta Páscoa. São 87% os que negaram.
O Brasil passa pelo pior momento da pandemia de coronavírus. Março registrou a maior quantidade de mortes em 1 mês desde o início da crise sanitária, 1 ano antes, com 66.573 vítimas da covid.
Ao redor do Brasil, 13 Estados e Brasília estão com medidas restritivas de circulação durante o feriado e toque de recolher. Para conter o avanço da covid, alguns Estados, como o Rio de Janerio e a Paraíba, decidiram criar um “superferiado” na Semana Santa, antecipando efemérides que seriam comemoradas nos meses seguintes.
Os dados foram coletados de 29 a 31 de março, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 541 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS
O PoderData traz os recortes da pesquisa por sexo, idade, região, escolaridade e renda. Eis os principais estratos.
Quem mais pretende se reunir no feriado:
- os que recebem mais de 10 salários mínimos (27%);
- os moradores da região Centro-Oeste (26%);
- os moradores da região Norte (20%);
- os que têm de 25 a 44 anos (17%).
Quem menos pretende sair de casa no feriado:
- os mais jovens (95%);
- os que recebem entre 2 e 5 s.m. e os que recebem de 5 a 10 s.m. (ambos com 91%);
- os moradores da região Sudeste (90%).
PESQUISAS MAIS FREQUENTES
O PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.
Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião.
*Foto de capa: ilustração