Desde o início da semana, voos com procedência do Brasil podem pousar em qualquer um dos 149 aeroportos internacionais dos Estados Unidos. Desde maio o governo norte-americano havia aplicado restrições para brasileiros entrarem no país.
Antes, o desembarque estava restrito a 15 aeroportos, com centros médicos maiores e procedimentos mais rígidos. Além do Brasil, o relaxamento será aplicado para aeronaves que saírem da China (com a exceção de Macau e Hong Kong), Irã, Reino Unido, Irlanda, além dos 26 Estados que compõe a Zona de Schengen, na União Europeia.
O relaxamento, contudo, não é valido para turistas. Se o passageiro embarcar do Brasil, da China ou de países com restrições e não tiver visto de residente ou de trabalho, green card ou não for cidadão americano, as restrições de entrada continuam.
O governo dos Estados Unidos reforça que os passageiros não passarão mais pela rígida inspeção de saúde, uma vez que estão sendo priorizadas campanhas educativas e coleta de dados para monitoramento.
De forma geral, a primeira etapa de flexibilização ocorre apenas na liberação para pouso em todos os aeroportos internacionais dos EUA e em cuidados sanitários — mas já representa um avanço na conexão entre os países.
Não à toa, as companhias aéreas estão mais otimistas e preparam a retomada. A expectativa é que o volume de trechos entre Brasil e Estados Unidos volte ao patamar pré-pandemia já em dezembro deste ano.
Exigências para embarcar (é preciso ter uma das permissões abaixo):
- Ser cidadão norte-americano;
- Ter green card;
- Ter visto de residente;
- Ter visto de trabalho;
- Ter visto especial (como o diplomático).