Representantes comerciais da China e dos Estados Unidos concordaram em “criar condições favoráveis” para o acordo comercial assinado pelos países em 15 de janeiro. De acordo com a agência de notícias Xinhua –estatal de informações da China– o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, conversou por telefone na 6ª feira (8.mai.2020) com o representante de comércio dos EUA Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
Os 2 lados prometeram criar 1 ambiente favorável para o acordo e “manter uma comunicação próxima”.
A tentativa de cooperação vem em 1 momento de tensão entre os 2 países por conta da pandemia de coronavírus. O presidente Donald Trump acusou a China ter permitido a pandemia para alavancar sua economia e disparar frente a outras potências mundiais. O vírus surgiu na cidade chinesa Wuhan, mas Pequim nega a acusação.
Em 27 de março, Trump e o presidente chinês Xi Jinping conversaram sobre a pandemia e o norte-americano parou de se referir ao vírus como “China Virus”.
A assinatura desse acordo pelas duas maiores potências econômicas do mundo pretende ser o início do fim de uma guerra comercial que já dura 3 anos.
O ACORDO
O acordo entre as duas superpotências suspende as tarifas sobre produtos chineses que já estavam programadas para entrar em vigor. Já a China se compromete a aumentar as importações de produtos agrícolas, energia e bens manufaturados norte-americanos.
À época em que o acordo foi anunciado, em 13 de dezembro, Trump disse que as negociações para a 2ª fase começariam “imediatamente”. “Começaremos as negociações sobre a 2ª fase do acordo imediatamente, em vez de esperar até depois das eleições de 2020“, escreveu o norte-americano no Twitter.
Por: Poder 360