O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, fechou o pregão em alta de 1,53%, aos 98.960,00 pontos. O volume financeiro somou R$ 16.908 bilhões.
Dentre as ações que compõem o Ibovespa hoje, os papéis que mais valorizaram foram: VALE (6,39%), SID NACIONAL (5,68%) e ULTRAPAR (4,56%). As maiores quedas ficaram por conta das ações da IRBBRASIL (-1,69%), VIAVAREJO (-1,19%) e LOJAS AMERICANAS (-0,86%). Os papéis mais negociados no dia foram da PETROBRAS PN (1,91%), VALE (6,39%) e ITAUUNIBANCO (0,49%).
CONSUMIDORES
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio variou 0,13% e ficou 0,44 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de abril (0,57%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o menor resultado para um mês de maio desde 2006 (0,10%). A variação acumulada no ano foi de 2,22% e o acumulado nos últimos doze meses foi de 4,66%, abaixo dos 4,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2018, a taxa havia sido de 0,40%.
Quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram deflação em maio. O impacto negativo mais intenso (-0,14 p.p.) sobre o IPCA de maio veio de alimentação e bebidas (-0,56%), que havia subido 0,63% em abril. No lado das altas, destacam-se os grupos Habitação (0,98%), com impacto de 0,15 p.p., e Saúde e cuidados pessoais (0,59%), com impacto de 0,07 p.p. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,10% em Artigos de residência e a alta de 0,34% em Vestuário.
O resultado do grupo alimentação e bebidas (-0,56%) deveu-se principalmente à queda de 0,89% observada no grupamento da alimentação no domicílio. O tomate, após apresentar alta de 28,64% em abril, caiu 15,08%, e o feijão-carioca acentuou a queda em relação ao mês anterior (passou de -9,09% para -13,04%). As frutas (-2,87%) também recuaram mais intensamente do que em abril (-0,71%). Por outro lado, o leite longa vida (2,37%) e a cenoura (15,74%) subiram em maio, após apresentarem quedas (-0,30% e -0,07%, respectivamente) em abril.
O grupo habitação (0,98%), por sua vez, apresentou o maior impacto positivo no mês de maio (0,15 p.p.), influenciado principalmente pela alta de 2,18% no item energia elétrica.
Todas as regiões pesquisadas apresentaram variações positivas, que foram desde o 0,23% na região metropolitana do Rio de Janeiro até os 7,32% registrados na região metropolitana de Fortaleza.
De dezembro de 2018 a abril de 2019, havia vigorado a bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz. Em maio, passou a vigorar a bandeira amarela, com custo adicional de R$ 0,01 para cada quilowatt-hora consumido.
Ainda em habitação, a variação de 0,82% na taxa de água e esgoto reflete os reajustes de 4,72% na região metropolitana de São Paulo (3,15%), a partir de 11 de maio, e de 2,99% em Brasília (0,18%), vigente desde 1º de abril. A queda no gás encanado (-0,84%), por sua vez, se deve à redução média de 1,40% nas tarifas residenciais da região metropolitana do Rio de Janeiro (-1,57%), desde 1º de maio.
O gás de botijão, também do grupo habitação, teve alta de 1,35%, devido ao reajuste médio de 3,43%, autorizado pela Petrobras, nas refinarias, a partir de 5 de maio.
A segunda maior variação ficou com o grupo Saúde e cuidados pessoais (0,59%), que também exerceu o segundo maior impacto positivo no mês (0,07 p.p.). Os preços do grupo desaceleraram em relação a abril (1,51%), principalmente devido aos remédios, que passaram de 2,25% em abril para 0,82% em maio, e dos perfumes, que passaram da alta de 6,56% em abril para a queda de 1,61% em maio.
No grupo dos Transportes (0,07%), destaca-se a gasolina (2,60%), que apresentou o maior impacto individual no IPCA de maio, com 0,11 p.p. Em todas as regiões pesquisadas, houve alta no preço desse combustível, desde o 0,50% registrado na região metropolitana de Porto Alegre até os 7,17% no município de Goiânia. Por outro lado, as passagens aéreas, que haviam subido em abril (5,32%), apresentaram queda de 21,82% em maio, contribuindo com o maior impacto individual negativo no índice do mês (-0,10 p.p.).
Ainda nos transportes, a alta dos ônibus intermunicipais (0,45%) considera o reajuste médio de 10,00% nas passagens da região metropolitana de Fortaleza (1,78%), a partir de 25 de maio, e os reajustes entre 3,30% e 7,50% nas passagens da região metropolitana de Salvador (3,39%), aplicados desde 6 de maio. Já o resultado do item ônibus urbano (0,18%) reflete o reajuste de 7,50% verificado no município de Goiânia (4,62%), vigente desde 19 de abril, e o aumento de 8,11% em Salvador (0,75%), em vigor desde o dia 2 de abril. No que diz respeito ao metrô, a variação de 0,17% é consequência do reajuste aplicado nas tarifas da região metropolitana do Rio de Janeiro (0,66%), que subiram 6,98% no dia 2 de abril.
Quanto aos índices regionais, o município de Rio Branco (0,67%) apresentou a maior variação, em função da alta observada na energia elétrica (3,18%). Os menores índices ficaram com Brasília e com a região metropolitana do Rio de Janeiro, ambas com -0,05%. Nos dois casos, o resultado foi influenciado principalmente pela queda nos preços das passagens aéreas (-12,74% e -25,43%, respectivamente)
(Redação – Investimentos e Notícias)