Tarsia Gonzalez, gestora e palestrante, questiona: perdemos a paixão pelo Brasil? Segundo ela, essa é a principal pergunta que devemos nos fazem em um ano de eleições presidenciais: “nos unimos em um único coro pela Copa do Mundo, que acabamos não trazendo para casa. Agora, é a hora de nos unirmos novamente, em busca dos corações apaixonados que podem reerguer o nosso país”, afirma Tarsia. Com duas décadas de experiência em gestão de pessoas, à frente de uma das principais empresas de transporte de cargas do País e prestes a lançar seu primeiro livro apadrinhada por Augusto Cury, a palestrante quer instigar, em ano de eleição, a pensar sobre o tipo de liderança que o Brasil precisa: “precisamos voltar a amar o Brasil”.
Tarsia está viajado o país com sua palestra: “Onde estão os corações apaixonados pelo Brasil” e enfatiza: “um dos nossos maiores problemas, hoje, é que perdemos a paixão por ser brasileiros, estamos calejados por tantos escândalos de corrupção, e decepcionado com os possíveis líderes que podemos escolher em outubro”. Para ela, a única solução é olhar para o futuro e promover a gestão da emoção: “só quando começarmos a olhar para dentro e também para as novas gerações, reiniciando uma educação de líderes, é que poderemos ter alguma esperança de uma real mudança para o futuro”.
“Fazemos parte de uma família gigante e “brasileiro” é nosso sobrenome. Então, aqueles que escolhemos como líderes são como nossos pais. São exemplos que nos direcionam em nossas escolhas e caminhos, mas pais ausentes e preocupados apenas consigo mesmos formam famílias despreparadas, que não sabem para onde ir, não têm mais a confiança necessária para tomar decisões assertivas”, explica Tarsia, que complementa: “é assim que estamos nos sentindo, a tão pouco tempo das eleições”.
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