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Donald Trump, presidente do Estados Unidos, e Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte se encontram nesta segunda (11), às 22 horas, pelo horário de Brasília, já terça-feira na Ásia, em uma reunião que terá a finalidade de chegar a um consenso a respeito de um possível acordo de paz entre os países.

Essa será a primeira vez que um presidente em exercício do Estados Unidos se reúne com um líder da Coreia do Norte, depois de quase 70 anos de inimizade entre os países. O local do encontro será o luxuoso hotel Capella, na Ilha de Sentosa. O espaço aérea da cidade-Estado está temporariamente restrito durante partes dos dias 11, 12 e 13 de junho.

Os EUA propõe o fim do programa de armas nucleares e balísticas dos norte-coreanos. Que, por sua vez, desejam garantias de segurança e incentivos econômicos. Além do encontro entre Trump e Kim, diversas reuniões com representantes dos dois países estão previstas para um período de cinco dias.

O Estados Unidos teme pelo desenvolvimento de mísseis nucleares que podem atingir o país e pedem a desnuclearização “completa, verificável e irreversível” da Coreia do Norte, que pode se dispôr a apresentar um relatório sobre o arsenal atual e autorizar uma verificação internacional completa.

Kim Jong-un na tentativa de salvar a economia norte-coreana, que sofre com o impacto das sanções impostas pelos EUA e pela ONU, deseja “avançar para uma desnuclearização da península coreana”, mas,  com garantias de segurança e incentivos diplomáticos e econômicas, por meio de um processo “passo a passo”.

O fim do programa nuclear e balístico da Coreia do Norte, interessa também a Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul, que, juntamente com Kim Jong-un, se dispôs a assinar um tratado de paz entre as Coreias ainda em 2018. Entretanto, o mandatário sul-coreano só se dispõe a oficializar o acordo com a desnuclearização dos norte-coreanos. A guerra entre os dois países asiáticos teve interrupção por cessar-fogo, mas não um fim oficial.