Lançada em 2015, a cédula de zero euro voltou recentemente aos noticiários após Portugal também passar a emiti-la. Ela custa entre 2 e 3 euros (depende do lugar onde é vendida) mas, como o próprio valor de face já avisa, não vale nada no mercado, exceto como souvenir para colecionadores e turistas. França, Alemanha, Itália, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Áustria também já lançaram as suas notas sem valor algum.
A impressão destas cédulas foi autorizada pelo BCE (Banco Central Europeu) e elas possuem vários elementos de segurança semelhantes ao euro de verdade, como marca d’água, marca tátil, fio de segurança e faixa holográfica. Elas são impressas em papel moeda na Oberthur Fiduciaire, uma das maiores gráficas de dinheiro da França.
Todas as cédulas têm a cor púrpura, que é diferente das outras notas de euro, e suas tiragens são limitadas, inclusive com a impressão de números de série (o que, no futuro, aumenta o seu valor e raridade entre os colecionadores). Na França, por exemplo, centenas de modelos diferentes já foram lançados.
Em todas as notas de zero euro, o reverso (a parte traseira da nota) sempre tem a mesma fotomontagem dos pontos turísticos do Portão de Brandemburgo (Berlim), da Torre Eiffel (Paris), do Coliseu (Roma), da catedral da Sagrada Família (Barcelona) e do Manneken Pis (Bruxelas), além de uma marca d’água da Monalisa.
É o anverso (a parte da frente), no entanto, que traz as imagens diferentes, em homenagem os lugares onde elas estão sendo vendidas.
Como surgiu?
A nota foi desenvolvida pelo francês Richard Faille, que é um conhecido criador de souvenirs da França, e a ideia é um desdobramento de outra lembrança feita por ele: as medalhas comemorativas.
Essas medalhas são muito populares entre os visitantes e podem ser compradas em máquinas automáticas, que ficam instaladas quase sempre ao lado das bilheterias dos principais pontos turísticos.
Fonte: Uol