O ex-jogador teve três pedidos de anulação negados – poderia ir para prisão domiciliar ou até mesmo ficar em liberdade – com a justificativa do Ministério Público paraguaio de que os irmãos Assis podem deixar o país a qualquer momento (não há acordo de extradição com o Brasil) enquanto a investigação estiver em andamento.
Nos últimos dias, Ronaldinho está mais triste e abatido, contou Blas Vera, um dos diretores da Agrupación, à reportagem. Por conta da pandemia do coronavírus, as únicas pessoas que entram na cadeia são os advogados – antes, o “Bruxo” costumava dar autógrafos a crianças que iam ao local para vê-lo.
O pentacampeão mundial tem jogado futebol de salão praticamente todas as tardes, afirmou Blas Vera. Ele tem liberdade quase irrestrita de circular pelo pátio do pavilhão em que estão outros 25 presos.
Apesar da incômoda situação, os detentos planejam fazer um churrasco neste sábado para celebrar o aniversário de Ronaldinho Gaúcho, contou o diretor do presídio de alta segurança.
Com a idolatria mundial, o ex-jogador de Grêmio, PSG, Barcelona, Milan, Flamengo e Atlético-MG chegou a ser disputado para formar parte de um dos times do torneio interno de futsal, mas negou o convite. Ainda assim, participou do churrasco após a final.
Atualmente, as investigações esperam a conclusão da perícia dos celulares dos envolvidos no caso (começou na última terça e pode durar até três semanas). A Polícia Nacional do Paraguai também busca o paradeiro de Dalia López, empresária responsável por intermediar a produção dos documentos falsos e que seria parte de um esquema de lavagem de dinheiro – ela está foragida.
ESPN