Rita Lee uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.
A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”.
Ela estava em sua casa. Serena até os últimos dias, Rita comentou em 2020, em um depoimento a VEJA, sobre como encarava a morte: “Peço ao Universo que minha morte seja rápida e indolor, de preferência dormindo e sonhando que estou com minha família numa praia do Caribe”, disse.
O velório será aberto ao público, no Plenário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10) das 10h às 17h. “De acordo com a vontade Rita, seu corpo será cremado. A cerimônia será particular”, diz o comunicado.
Autobiografia
Rita preparava um livro onde relatava as lutas que viveu contra o câncer em um livro inédito. “Rita Lee: Outra Autobiografia”, previsto para lançar neste mês de maio.
No livro, a roqueira mais conhecida do Brasil contaria todas as situações que sofreu durante a luta contra a doença. Rita compartilhou um trecho do livro no Instagram, descrendo, com bom humor, que não achava que iria acontecer alguma coisa na vida.
Carreira
Rita Lee Jones de Carvalho nasceu em São Paulo no dia 31 de dezembro de 1947. Ela foi criada na Vila Mariana e se interessou pela música ainda na adolescência. Ela fez aulas de piano e tomou gosto pelo rock e pela MPB por influência dos pais, Charles Fenley Jones e Romilda Padula.
Em 1963, Rita teve sua primeira banda, a Teenage Singers, com mais duas amigas. O trio conheceu outros músicos, que compunham o Wooden Faces. Eles se uniram e viraram Os Mutantes – com Rita, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.