Durante a instabilidade e a greve dos caminhoneiros pesquisas no Google sobre os temas militares aumentaram em comparação ao mesmo período do ano passado.
Em fevereiro de 2018, quando foi anunciada uma intervenção militar de fato na segurança pública do Rio de Janeiro, as buscas pelo termo foram cerca de três vezes menos numerosas.
Desta vez, porém, o pico foi muito mais alto. Em maio de 2018 foram 3,17 milhões de buscas pelo termo – no mesmo mês do ano anterior, o número ficou em 669 mil. Quando a intervenção no Rio de Janeiro foi anunciada, em fevereiro, as buscas pelo termo somaram 1,07 milhão.
Os dados são estimativas extraídas do Google Adwords – por meio de uma ferramenta chamada SemRush – sobre a atividade dos usuários do maior buscador do mundo.
Pedidos de “intervenção militar” ficaram comuns nos piquetes dos caminhoneiros. Não-caminhoneiros que querem a tomada do poder pelas Forças Armadas aproveitaram e colocaram seus blocos na rua. Em São Paulo, por exemplo, houve até trio elétrico adornado com pedidos de golpe militar tocando o Hino Nacional pela cidade.
A simples pesquisa pelo termo no Google não implica, necessariamente, em apoio à intervenção.
Fonte: Terra