Presidentes dos novos bancos pretendem equilibrar os juros cobrados pelas instituições financeiras

 - REVISTA MAISJR
Foto: Alan Santos/PR

Na missão de reforçar os cofres do Governo para reverter a situação econômica do País, o ministro da Economia, Paulo Guedes, nomeou os novos presidentes dos três maiores bancos públicos do Brasil. Como missão, os dirigentes terão que reduzir as distorções no mercado de crédito brasileiro e equilibrar os juros cobrados pelas instituições financeiras.

Os escolhidos para os cargos foram Rubem Novaes, para assumir o Banco do Brasil; Pedro Guimarães, a Caixa Econômica Federal; e Joaquim Levy, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No evento de posse, com a presença do presidente, Jair Bolsonaro, e o vice-presidente General Hamilton Mourão, Paulo Guedes disse que “existe dinheiro barato que está sendo desvirtuado de um lado e um muito caro do outro lado… esse tipo de distorção é que essa equipe vai mexer”.

Em discurso, Rubem Novaes, do Banco do Brasil, lembrou do período de crise econômica que o Brasil enfrentou e que, para reverter e melhorar as condições desse quadro, vai trabalhar com uma administração transparente e eficiente. “Tenho certeza que com a equipe que estamos montando esses objetivos serão plenamente cumpridos”, disse.

O microcrédito é uma das medidas que Pedro Guimarães pretende adotar. Para o presidente da Caixa, contratar empréstimos com juros maiores que 20% ao mês é inaceitável. Ainda informou que vai ouvir as opiniões das pessoas em todas as unidades sobre as expectativas com a Caixa. “Nosso foco são as comunidades carentes, onde a Caixa tem impacto muito grande […] podemos devolver cidadania a essas pessoas”, afirmou.

“Vamos continuar ajustando todo o balanço do banco”, declarou Joaquim Levy, do BNDES, ao tomar posse. “Repensar a maneira de trabalhar, a forma com que nós organizamos as contas, de maneira que possamos otimizar nosso balanço, que depende de uma proporção exagerada de recursos do Tesouro”.