Não é de hoje que o mundo fala sobre carros elétricos. Dirigir sem gasolina e, na verdade, sem se preocupar em utilizar combustíveis fósseis, é um sonho antigo não só dos amantes de carros, mas também dos engenheiros preocupados com o meio ambiente.
Porém, no Brasil ainda é uma distante realidade de consumo, estimasse que até 2020 haja 40 mil carros elétricos na rua, mas ainda será desigual em proporção aos outros carros à combustíveis. O principal impasse para a maior fabricação e consumo destes carros é a falta de incentivos fiscais, o valor alto dos materiais, e a falta de interesse do fim da emissão de gases, como nos países europeus, por exemplo.
O Brasil não fez muito para incentivar os carros elétricos, mas o governo se comprometeu a reduzir em 37% as emissões de carbono até 2025 e em 43% até 2030. Porém, especialistas concordam que esses números serão difíceis de alcançar sem a ajuda de novas tecnologias que incluem os carros elétricos.
Como ainda não há a fabricação de nenhum modelo de carro elétrico no Brasil, todos os carros elétricos em circulação no país são importados, o que encarece ainda mais o processo e diminuiu a variedade de opções disponíveis. Mas consumidores já relatam o baixo custo dos carros elétricos, por ser um grande investimento, já que o alto valor é inicial e compensa depois, por não haver tanto gasto no abastecimento.
Para tentar aproximar os carros elétricos da realidade do brasileiro, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad assinou dois decretos em 2015 que liberavam os veículos elétricos e híbridos do rodízio municipal e dava desconto de 50% no IPVA para esses mesmos tipos de automóveis.
Sendo assim, ter um carro elétrico na garagem ainda parece um sonho para boa parte dos brasileiros. Mas, quem sabe um dia, nós estaremos socialmente e economicamente preparados para isso.