Pelo quarto ano consecutivo, a Stefanini aparece como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras 2018. Em sua 13ª edição, a pesquisa, agora chamada “Trajetórias de Internacionalização das Empresas Brasileiras”, traz reflexões sobre o movimento internacional de empresas brasileiras de variados portes, setores e níveis de internacionalização, explorando suas estratégicas internacionais, os resultados alcançados e as tendências de expansão.
Segundo a pesquisa, a Stefanini é a primeira colocada em número de países em que atua e a segunda com maior índice de ativos, que representa o percentual de ativos localizados no exterior em relação ao valor total. Também ocupa a quinta posição quando o item avaliado é o percentual de funcionários de subsidiárias internacionais em relação ao total de funcionários da companhia, além do sétimo lugar no índice de receitas.
A pesquisa da FDC considerou quatro pilares: desafios e competitividade das empresas brasileiras; destaques de internacionalização das empresas brasileiras; diagnóstico da capacidade de expansão; contexto político-econômico e tendências de internacionalização. Segundo a Profª Lívia Barakat, uma das autoras do estudo, o conhecimento gerado é disponibilizado anualmente para as empresas, empresários, executivos, instituições governamentais e a comunidade acadêmica no Brasil e no exterior, uma vez que a Fundação Dom Cabral acredita nos impactos positivos da disseminação do conhecimento gerado para o fortalecimento da competitividade global das empresas brasileiras.
Nesta 13ª edição participaram empresas com controle de capital e gestão majoritariamente brasileiros e com atuação internacional por meio de escritórios de vendas, centrais de distribuição, montagem, manufatura, prestação de serviços, agências bancárias/serviços financeiros, pesquisa e desenvolvimento. O grau de internacionalização das multinacionais é medido por uma combinação do índice de transnacionalidade desenvolvido pela United Nations Conference on Trade and Development – UNCTAD.
A pesquisa “Trajetórias de Internacionalização das Empresas Brasileiras 2018” contou com a participação de 69 companhias, sendo que 55 atuam no exterior apenas por meio de subsidiárias próprias; 9 empresas atuam somente por meio de franquias e 5 estão tanto por meio de subsidiárias próprias quanto por franquias. As análises apresentadas utilizam, principalmente, os dados fornecidos pelas empresas participantes e que informaram os dados necessários de acordo com os critérios de participação por meio de questionários.
A Profª Livia explicou que as empresas brasileiras que participaram da pesquisa estão presentes em 82 países. “Investigamos o movimento de abertura ou fechamento de operações no exterior das empresas brasileiras no último ano. Das 69 empresas participantes da pesquisa, 14 (20%) delas iniciaram operações em novos países, enquanto 12 (17%) empresas decidiram por encerrar ou paralisar suas operações em algum país. As 14 empresas que iniciaram operações nos últimos dois anos entraram em 28 países, sendo a maior concentração deles na América do Sul e América do Norte. A Argentina destaca-se entre os países que receberam mais empresas participantes da pesquisa”, ressalta a autora.
Ainda segundo a pesquisa, o contexto político-econômico brasileiro impactou nas estratégias internacionais das empresas – 80,6% foram impactadas de alguma forma, sendo que 31,4% alegam um impacto considerável. Mais de 70% das companhias que participaram do levantamento afirmam que aumentaram os investimentos no mercado internacional frente ao cenário brasileiro atual, enquanto apenas 28,1% reduziram investimentos no exterior. Para os empresários que decidiram ampliar os investimentos fora do Brasil, os principais motivos apontados são: aumento de vendas, ampliação da carteira de clientes e mitigação de riscos com a diversificação geográfica.
De acordo com a FDC, a pesquisa verificou um crescimento gradual do índice médio de internacionalização. Em 2006, com 24 empresas, o índice médio de internacionalização era de 17,5%; hoje, com 69 companhias, o índice médio de internacionalização é de 24,3%, o que representa um crescimento de 38,8%.
“Ao analisar os dados da pesquisa, notamos como as novas tecnologias facilitam o processo de internacionalização, na medida em que as empresas passam a utilizar metodologias mais ágeis para atender as demandas específicas num prazo menor e com mais eficiência. A Stefanini vem se tornando cada vez mais competitiva com o seu ecossistema de inovação e, para o próximo ano, esperamos mais novidades que possam contribuir com o nosso crescimento e acelerar, ainda mais, o nosso processo de internacionalização”, afirma Marco Stefanini, CEO global da Stefanini.
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