PUBLICIDADE

arte & cultura

Os motoristas de carros alegóricos do Grupo Especial vão ser submetidos a teste do bafômetro na Sapucaí antes dos desfiles. A implementação faz parte de uma medida de prevenção a acidentes e foi uma decisão do prefeito Marcelo Crivella.

“Se beber não vai poder dirigir, porque tivemos acidente ano passado. Então lá vai ter bafômetro. Vamos fazer com toda segurança o carnaval mais bonito do país. Eu estarei, não pra sambar, vou lá verificar as coisas que estamos trabalhando com muito carinho”, contou Crivella.

Em 2017, o motorista do carro alegórico da Paraíso de Tuiuti Francisco de Assis bateu em uma grade na Marquês de Sapucaí, no primeiro dia de desfiles: uma mulher morreu e 19 pessoas ficaram feridas. A perícia feita na época constatou uma roda danificada no carro alegórico. De acordo com a assessoria da Paraíso do Tuiuti, Francisco de Assis, indiciado por lesão corporal culposa e atropelamento, não vai dirigir nenhum carro da escola esse ano.

De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Ordem Pública, a Prefeitura, a Liesa, o Ministério Público e a coordenação da Lei Seca ainda estão definindo como o controle será administrado na Sapucaí, já que a Lei Seca é um projeto do Governo, realizado por policiais.

“Todos os detalhes ainda estão sendo definidos. A Guarda Municipal tem gente capacitada para realizar esse trabalho, mas outras questões vão ser analisadas. A Lei Seca é feita nas ruas, baseada no Código Brasileiro de Trânsito. O carnaval na Sapucaí é um evento privado, os carros ali não são veículos de passeio, não podem ser rebocados, então é preciso acertar alguns protocolos”, diz a assessoria.

Entre os protocolos a serem definidos está o que deverá ser feito caso o motorista tenha ingerido bebida alcoólica antes do desfile. Uma das opções, por exemplo, é a substituição imediata desse condutor, uma responsabilidade que deve ficar a cargo da escola. Também será alinhado como vai ser aplicado o bafômetro, se será uso administrativo (como empresas de ônibus fazem) ou não.
 - REVISTA MAISJR
Fonte: G1