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Menos da metade dos veículos que circulam por dia no Rio enviam informações corretas por GPS.

A falta de dados, obrigatórios por contrato, afeta diretamente a fiscalização, que depende das informações incompletas e prestadas pelas próprias empresas que detêm o direito de explorar o transporte.

O governo municipal deveria poder acompanhar em tempo real se os veículos fazem o trajeto correto, se obedecem aos limites de velocidade, entre outras informações. Na prática, porém, não há controle eletrônico efetivo, e a prefeitura consegue monitorar diretamente só 46% dos ônibus por GPS – sigla usada para especificar sistema que indica posicionamento geográfico via satélite.

Oficialmente, há 8.640 coletivos servindo às linhas da cidade, mas apenas 8.014 transmitem dados de GPS para o sistema de fiscalização da Secretaria Municipal de Transportes. Há, portanto, 626 ônibus “invisíveis”, que podem estar sem GPS, com o aparelho quebrado ou simplesmente não estar mais em funcionamento. - REVISTA MAISJR

Fonte: G1