Os caminhoneiros concentrados há 11 dias na Alemoa, em um dos acessos ao Porto de Santos, o maior do Brasil, decidiram, após assembleia realizada no local, pelo fim da greve.
A decisão ocorreu algumas horas após o comando da “Operação Caiçara” decidir manter a ação por tempo indeterminado.
Representantes de três associações de caminhoneiros autônomos saíram de São Paulo depois de se reunirem com Márcio França , governador do estado, e se encontraram com o grupo reunido na cidade litorânea. O fim da greve e o retorno ao trabalho a partir da 0h desta sexta-feira (1º) foi decretado depois de uma conversa com os manifestantes.
Um dos acertos entre os representantes da categoria e o governador é o parcelamento do IPVA e a garantia de, pelo menos, dez pontos de parada para os caminhoneiros, que incluiriam diesel com desconto de 10% a 15%.
O bom funcionamento do Porto de Santos era considerado uma das prioridades do Governo Federal durante a greve dos caminhoneiros. Em 11 dias de paralisação no local, estima-se que o prejuízo ultrapasse os US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 370 milhões).