Faturamento das farmácias cresce 11,89% em 2018

 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Divulgação) 

O mercado farmacêutico está aquecido.  De acordo com dados da Human Data Science Company (IQVIA),  o faturamento das farmácias até novembro de 2018 totalizou R$119.494.748.613,00, cifra 11,89% superior se comparado com o mesmo período do 2017.

De acordo com o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrapar), Edison Tamascia, o mercado farmacêutico vem crescendo de forma sistemática na faixa de dois dígitos e muito acima do PIB. “Ainda não temos os dados de fechamento de 2018, mas já dá para afirmar que o crescimento será maior que 10%, o que é muito positivo, explica

Segundo o presidente, esse resultado teve colaboração do crescimento das farmácias das redes associativistas ligadas à Febrafar, que no mesmo recorte cresceram 19,30%, passando de   R$11.090.138.568,00 para R$13.230.390.676,00. “A farmácias associadas à Febrafar, estão tendo um crescimento acima da média, pois passam por uma maior profissionalização”, conta.

Projeção para 2019

Segundo  Tamascia,  as previsões de crescimento do faturamento para 2019 devem se manter nas mesmas faixas, com o mercado em geral crescendo  cerca de 10% e as associativistas 20%. “Neste ano, temos  alguns paradigmas a  desvendar em função de um novo governo, com proposta diferente e algumas incertezas. Contudo, devemos ter um PIB melhor do que os últimos quatro anos, com uma economia mais pujante. Tirando essa questão, não se deve ter muita modificação nos rumos atuais do mercado”, avalia o presidente da Febrafar.

O presidente analisa, no entanto,  que o crescimento do mercado será consistente, não apenas em função da abertura de novas lojas, mas se houver maior profissionalização das redes. “ Os empresários independentes que não acompanharem a evolução do mercado terão dificuldade. Com a mudança no comportamento do consumidor, que passou a ser mais exigente, aquele que não se adequar e mostrar competitivo nos preços e qualidade, passará maus bocados”, afirma.