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Apenas 1 dos 12 países da América do Sul tem menos presos do que vagas no sistema prisional, segundo relatório feito pela Pastoral Carcerária. Só o Suriname não tem superlotação; Bolívia e Peru são os países no continente com maior superlotação.

A alta taxa de presos provisórios acentua esse problema – em cinco países do continente, pelo menos metade dos detentos ainda espera julgamento. O Brasil, apesar de não liderar os números da superlotação ou da prisão provisória, tem a maior quantidade de presos por 100 mil habitantes entre os países analisados – 352.

Apesar de algumas peculiaridades, os números fornecidos pelos governos apontam um sistema muito parecido em todos os países, com vários pontos comuns, ampliados pela “cultura punitivista da América do Sul”.

Superlotação
A superlotação é um problema grave na maior parte do continente. Bolívia e Peru lideram, com 289% e 231% de ocupação.

Apenas Suriname tem mais vagas do que presos, ocupando 75% do sistema prisional. Apesar disso, há mais surinameses presos na Holanda do que em seu próprio país natal – 3.200 contra 1.000, respectivamente -, o que demonstra que a questão prisional também é um problema no país.

 - REVISTA MAISJR

Fonte: G1