A cidade de São Paulo registrou furtos de 56 frascos de vacina contra a febre amarela em dois postos de saúde municipais. Cada recipiente contém dez doses plenas da imunização –em um total de 560. Fracionadas, elas poderiam proteger até 2.800 pessoas.
A vacina vem sendo controlada por meio de senhas distribuídas em casas na capital paulista, numa campanha em quatro etapas. Nas clínicas privadas, ela está em falta. Novos lotes começam a chegar nesta sexta-feira (9).
Os furtos nas unidades básicas de saúde foram divulgados em comunicado publicado nesta quarta-feira (7) pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde no “Diário Oficial” do município.
O maior deles ocorreu em 31 de janeiro na UBS Jardim Edite, em Cidade Monções (zona sul), perto da av. Luís Carlos Berrini. Segundo a Secretaria de Saúde da gestão João Doria (PSDB), foram subtraídas cinco caixas de vacina e cinco do diluente usado na imunização, totalizando 50 frascos dos dois itens.
O boletim de ocorrência informa que eles ficavam em local de acesso ao público.
O outro furto ocorreu na UBS Malta Cardoso, no Rio Pequeno (zona oeste). Na delegacia, um funcionário da unidade informou que quatro frascos foram levados no dia 29, e dois, no dia 30.
De acordo com a Secretaria da Saúde, a segurança foi reforçada nos locais onde as vacinas são armazenadas. A pasta afirmou ainda que as unidades estão à disposição dos órgãos de investigação.
Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que funcionários já foram ouvidos e “diligências estão sendo feitas para identificar e prender os criminosos”.
Fonte: Folha