O senador Davi Alcolumbre (DEM) é eleito à presidência do Senado para os próximos dois anos. O anúncio só aconteceu neste sábado (2), às 19h. A sessão começou na tarde de ontem (01) e por causa do impasse – sobre modelo da votação, bate-boca e a renúncia da candidatura do senador Renan Calheiros (MDB) – só teve o desfecho agora a pouco.
Com o apoio do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzone (DEM), Alcolumbre venceu a disputa e vai assumir o comando pela primeira vez. A votação teve 77 votos apurados sendo (42) Alcalumbre, (13) Esperedião Amim, (8) Angelo Coronel, (6) Reguffe, (5) Renan Calheiro e Fernando Collor (3).
A votação foi secreta e registrada em cédulas, após a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Tofolli.
Renan desistiu da presidência no curso da segunda escolha do presidente da Casa. Ele também reclamou pelo fato da repetição do processo eleitoral, já que um senador foi acusado de colocar uma cédula dentro de outra.
Depois do abandono de Renan Calheiros alguns adversários de Alcolumbre, como o senador Esperidião Amin, tentaram fazer com que a votação fosse cancelada, mas a ideia foi rechaçada por outros senadores da mesa diretora, que conduziam o processo.
Mesmo com a decisão do voto secreto, muitos dos que votaram foram ao microfone declarar abertamente as suas respectivas escolhas. Tinham aqueles que até mostravam as cédulas para as câmaras.
Os senadores Major Olímpio (PSL), Simone Tebet (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) também desistiram da disputa, ainda antes da primeira tentativa de votação. Na sexta-feira, Tasso Jereissati (PSDB), considerado um dos principais opositores da candidatura de Renan, já havia declinado da sua candidatura.
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