O Ministério Público Federal, em pedido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), solicitou a revisão da compra de parte da Embraer pela Boeing. Em janeiro, a compra foi aprovada em janeiro pelo Conselho, que chegou à conclusão de que não havia problemas.
Para o MPF, a área técnica da autarquia não analisou todos os mercados que impactam a operação. Para a subprocuradora-geral da República Samantha Chantal Dobrolowolski, o mercado é complexo e a operação contribuirá diretamente na definição, e consequente análise, do mercado mais amplo afetado.
Na ocasião da compra, o Cade se baseou no segmento de aeronaves comerciais com capacidade entre 100 e 150 assentos.
O Conselho, segundo o Ministério, deveria levar em conta o segmento inferior a 100 assentos, referente à aviação de tipo regional e acredita que a Embraer fabrica diversos tipos de aeronaves que podem ser utilizadas para aviação regional.
Fonte: Portal Migalhas