Nem sempre o que vemos ou ouvimos é realidade. Na semana passada foi noticiado por um grande jornal de circulação nacional a notícia de que o diploma da professora de química Joana D’Arc Félix de Souza, com “pós-doutorado” em Harvard, era falso.
A mentira só veio à tona depois que os repórteres Felipe Resk e Renata Cafardo encaminharam uma cópia diploma da professora à universidade de Harvard. No certificado, com data de 1999, havia o brasão da instituição de ensino e a titulação de “Postdoctoral in Organic Chemistry”.
Após o jornal aguardar a resposta da análise, a universidade informou que não emitia o diploma em questão e havia erro de grafia (off – of). A fim de saber mais informações com o responsável do curso, o professor emérito Richard Hadley Holm, possível responsável pela assinatura do diploma, emitiu o parecer de que o documento era falso.
Essa notícia caiu como uma bomba no mundo acadêmico e virou manchete nos principais noticiários do país. O nome da mulher negra, pobre e que mostrava resistência às dificuldades do passado era uma farsa. A nossa “maior cientista”, de todos os tempos, cotada para ser tema de filme, agora sucumbe e em nota admite não ter cursado Harvard.
Crédito: FEBRACE/Youtube