Reformas feitas pelo Brasil no ano passado fizeram com que o país avançasse mais de 15 posições, saindo do 125º e chegando ao 109º lugar, em ranking do Banco Mundial que avalia a facilidade de fazer negócios em 190 países.
De acordo com o banco, pela primeira vez em 16 anos, desde que o relatório Doing Business começou a ser publicado, o Brasil fez seu maior número de reformas e superou todos os países da América Latina neste aspecto.
Quatro reformas são citadas como essenciais para o avanço: introdução de certificados digitais para importação, aprimoramento do acesso ao crédito, criação de sistema online para facilitar abertura de empresas e adoção de sistema eletrônico para gestão do fornecimento de energia.
Essas reformas ajudam eliminar obstáculos para o empreendedorismo, fator importante para reduzir a pobreza, afirmou o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser. “O Brasil deixou claro o seu compromisso em melhorar o ambiente de negócios para as pequenas e médias empresas.”
Outros países da América Latina e Caribe também apresentaram um histórico notável de reformas como Bahamas, El Salvador, Paraguai e Peru, com duas reformas cada.
Apesar de melhorar o ambiente para os negócios, o Brasil ainda está atrás de outros países desta região, como México (54ª posição), Colômbia (65ª posição) e Costa Rica (67ª posição).
O desempenho brasileiro ainda é ruim em diversos quesitos analisados pelo banco, como é o caso da obtenção de alvará de construção, em que o país saiu da 170º e foi para 175º , e na facilidade de pagamento de impostos, em que o país se mantém na posição 184, dos 190 países.
No começo do mês, empresários alemães disseram que a complexidade tributária e a dificuldade de obtenção de licença para construção dificultam o ambiente de negócio no país.
Fonte: Folha Uol
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