Após mais de 3 anos, a Prefeitura de São Paulo revogou o decreto que colocou a capital paulista em situação de emergência por causa da covid-19. A medida, assinada em março de 2020 pelo então prefeito Bruno Covas, foi derrubada por Ricardo Nunes (MDB).
“Revoga o Decreto nº 59.283, de 16 de março de 2020, que declarou situação de emergência no Município de São Paulo e definiu outras medidas para o enfrentamento da pandemia decorrente do coronavírus”, destaca o texto assinado pelo atual prefeito.
Na época em que a situação de emergência foi declarada, o objetivo era facilitar que a prefeitura pudesse adotar medidas imediatas para o combate ao coronavírus. Entre essas ações estavam a contratação de serviços sem licitação ou em caráter emergencial para a saúde pública.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) também decretou, no começo deste mês, o fim da situação de emergência global por causa da covid-19.
Vacinação continua
Apesar de não representar mais emergência, a campanha de vacinação contra o coronavírus continua ativa na Capital. Toda a população acima de 18 anos já pode ser imunizada com a Pfizer bivalente.
A vacina atende ainda grupos prioritários: pessoas maiores de 12 anos com imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários desses equipamentos da cidade de São Paulo, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além da população em situação de rua.
A imunização com a Pfizer bivalente é recomendada a quem completou o esquema básico de vacinação ou que já recebeu uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da mais recente dose recebida.
As doses estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e também nas AMA/UBS Integradas, de segunda a sábado, das 7h às 19h.
*Por Metro Jornal / foto – divulgação