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A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente com o helicóptero, em que estava a bordo, também, o jornalista Ricardo Boechat, ontem (11), em São Paulo.
Segundo a agência, a empresa RQ Serviços Aéreos – proprietária do helicóptero, de matrícula PT-HPG, da fabricante Bell Helicopter – possui autorização para prestar serviços aéreos especializados que incluem aerofotografia, aeroreportagem, aerocinematografia, entre outros do mesmo ramo. Para essa modalidade, a empresa pode realizar o transporte de passageiros, desde que a atividade não seja remunerada e esteja relacionada aos serviços de aerofotografia, aeroreportagem, aerocinematografia, entre outros do mesmo ramo.
Em 2011, a empresa RQ Serviços Aéreos foi multada por oferecer o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. O serviço só pode ser executado por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi-aéreo. A autuação foi definida pela ANAC em R$ 20 mil reais.
Segundo dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o helicóptero acidentado estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até maio de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até maio de 2019, ou seja, a aeronave estava em situação regular.
As investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do Comando da Aeronáutica.