Após o início da semana com euforia no mercado de criptomoedas, puxado, entre outros fatores, por rumores de que a Amazon poderia passar a aceitar pagamento em Bitcoin ainda este ano, a gigante varejista negou a informação.
“Apesar de nosso interesse no assunto, as especulações que surgiram em torno de nossos planos específicos para criptomoedas não são verdadeiras. Continuamos focados em explorar como isso pode parecer para os clientes que compram na Amazon”, disse um porta-voz da empresa.
Às 9h30 (horário de Brasília) desta terça-feira (27), o Bitcoin tinha leve queda de 1,66%, cotado a US$ 38.056, voltando a ter ganhos no acumulado do ano, que agora é de 29%. Em reais, a moeda digital cai 2,02%, a R$ 197.054.
Essa possibilidade foi sustentada também porque na última sexta-feira (23) a Amazon abriu uma vaga para líder de estratégia em moedas digitais e blockchain.
O porta-voz da Amazon disse que a empresa está “inspirada pela inovação que está acontecendo no espaço das criptomoedas e está explorando como isso poderia ser na Amazon”.
Os rumores fizeram o Bitcoin chegar a saltar 15% no acumulado de 24 horas na manhã de segunda, encostando na marca de US$ 40 mil na máxima do dia, antes de amenizar a valorização durante a tarde.
Além da notícia, especialistas chegaram a apontar que a alta na véspera podia ser puxada também por um “short squeeze”, quando investidores que estão apostando na queda de um ativo são obrigados a zerarem suas posições quando esse ativo inicia uma alta, acabando por impulsionar o movimento positivo.
Apesar da negativa da Amazon, a maior moeda digital do mundo se mantém próxima da marca de US$ 38 mil, 10% acima dos cerca de US$ 34.500 que operava até a noite de domingo quando iniciou o rali.