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Foto: Divulgação

Quando a notícia da pandemia chegou, o segmento de doces e chocolates estava a todo vapor para uma das épocas mais lucrativas do ano: a Páscoa. Das redes de franquias a pequenas e médias empresas aos empreendedores individuais – todos foram impactados pelo isolamento e pela avalanche de notícias sobre o coronavírus. 

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoins e Balas (Abicab), a produção não foi afetada, pois o desenvolvimento vem sendo feito desde meados  do ano passado. O impacto maior é realmente nas vendas, e essa projeção não existe por enquanto. Uma nova nota deve ser divulgada em breve, de acordo com a assessoria.

Em comunicado, a empresa contou que parte da área administrativa da franqueadora está em home office, atuando com foco no delivery e suporte aos franqueados. A outra parte entrou em férias. Ao mesmo tempo, as lojas estão sendo fechadas gradativamente, de acordo com as orientações locais, e a rede paralisou a indústria para se dedicar inteiramente à Páscoa – principal campanha do ano para a marca.

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(foto: Cacau Show/Divulgação)

O fundador da marca, Alê Costa, montou um grupo de WhatsApp com mais de 200 amigos empresários. Ele anunciou o leilão de ovos de Páscoa — de 7kg com lances a partir de R$ 5 mil, de 70kg por R$ 30 mil e um ovo gigante de 700 kg, com lances a partir de R$ 70 mil. Ao todo, soma-se mais de uma tonelada de chocolate. A meta era arrecadar R$ 500 mil, mas nas primeiras sete horas esse valor já tinha chegado a R$ 700 mil.

Loja da Cacau Show (Foto: Divulgação)
Loja da Cacau Show (Foto: Divulgação)

A Cacau Show concentrou as vendas por meio da loja virtual da empresa e também pelo iFood e lançou um plano de parcelamento para as compras realizadas até o final de março, como forma de estimular as vendas no período.

A confeiteira Carolina Sales é dona de uma rede de quatro lojas que levam seu nome no Rio de Janeiro. Para a Páscoa deste ano, ela investiu R$ 40 mil em uma nova linha de produtos e embalagens e esperava crescer 20% em relação ao mesmo período do ano passado, mas precisou adaptar os planos. “Com as lojas fechadas, estamos atendendo apenas delivery com app de entrega e delivery próprio, com uma equipe mínima e com todos os cuidados de produção, manipulação e distribuição.”

Carolina Sales, dona da Pâtisserie de Carolina Sales (Foto: Divulgação)
Carolina Sales, dona da Pâtisserie de Carolina Sales (Foto: Divulgação)

Ela precisou se preparar em tempo recorde – uma vez que nunca tinha feito delivery e apostava alto nas vendas dessa época do ano. Agora, Carolina ainda não tem expectativa de como serão as vendas. A ideia é conseguir manter o método até a normalização das atividades. Por: Assessoria de Imprensa e editorial local