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A taxa de desocupação ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro de 2019, acima dos 11,6% registrados no trimestre passado, o que representa um crescimento de 0,9%, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (29) pelo IBGE.
A população desocupada cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas), totalizando 13,1 milhões de trabalhadores nessa condição, frente aos 12,2 milhões do trimestre anterior; enquanto a ocupada (92,1 milhões) caiu -1,1% (menos 1,062 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018.
Já a taxa de subutilização da força de trabalho (24,6%) subiu 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,9%). A população subutilizada (27,9 milhões), que reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e os que estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem procurar emprego por motivos diversos, é recorde da série histórica, com alta de 3,3% (mais 901 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018.
O número de pessoas desalentadas (4,9 milhões) subiu 6,0% (mais 275 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior. O percentual de pessoas desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série, ficando estável em relação ao trimestre anterior e subindo 0,2 p.p. contra o mesmo trimestre móvel de 2018 (4,2%).
Setor privado
O número de empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,0 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu (-4,8%) na comparação com o trimestre anterior (menos 561 mil pessoas) e subiu 3,4% (mais 367 mil pessoas) comparado ao mesmo trimestre de 2018.
A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior e cresceu 2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (mais 644 mil pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.285) cresceu 1,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 205,4 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.