A partir de amanhã (10) o Sesc São Paulo integra oito novas exposições na programação nas unidades 24 de Maio, Consolação, Pinheiros, Santana e Santo Amaro (capital), Guarulhos (região metropolitana de São Paulo) e Piracicaba (interior). Com temas variados como arquitetura brasileira, lusofonia, meio ambiente, ciência e saúde e questões do mundo contemporâneo, as mostras se unem às outras dez que já estão em cartaz em São Paulo, Santo André, São Caetano, Santos, Sorocaba e Taubaté.
A visitação é gratuita, mas é preciso fazer o agendamento online pelo portal do Sesc São Paulo. O público pode ainda participar de atividades gratuitas, como cursos e oficinas e bate-papos, todos no ambiente virtual.
As atividades seguem os protocolos de órgãos de saúde pública para evitar o contágio e disseminação da covid-19. Para manter o distanciamento seguro entre os visitantes, as vagas para sessões são limitadas e variam conforme a unidade.
Entre os destaques da programação, está a 15ª edição da Bienal Naïfs do Brasil, que começa no dia 28 de novembro, na unidade Piracicaba. São obras de 125 artistas de 21 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Há ainda a participação das artistas convidadas Carmela Pereira, Leda Catunda, Raquel Trindade e Sonia Gomes.
A exposição Ideias para adiar o fim da arte traz obras em suportes diversos e levanta discussões sobre questões associadas ao fazer artístico; ao meio ambiente; ao feminino enquanto força social, divindade e figura do sagrado; às violências estruturais históricas.
No dia 25 de novembro, o Sesc 24 de Maio, na região central da capital paulista, recebe a exposição inédita no país Infinito Vão: 90 Anos da Arquitetura Brasileira. Realizada anteriormente na Casa da Arquitectura, em Portugal, traz ao público um recorte da história da arquitetura brasileira.
No Sesc Pinheiros a partir do dia 26 será aberta a exposição Transbordar: Transgressões do Bordado na Arte, que reúne obras de mais de 30 mulheres e homens artistas que utilizam do bordado como um meio expressivo contestador de hierarquias estéticas e sociais.
“As exposições que integram a retomada gradual de ações presenciais contemplam temas atuais dos tempos em que vivemos. Há exposições lúdicas e interativas mais voltadas ao público infantojuvenil até projetos que convidam a reflexões mais densas. Acredito que o propósito da arte e seu poder de transformação social serão reafirmados no atual contexto pandêmico que atravessamos e no pós, também. E essa função social, de agente educador, democrático, está no cerne do Sesc São Paulo”, explicou o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda.
Edição: Fernando Fraga