O acúmulo de responsabilidades, a competitividade e o excesso de pressões e cobranças comuns no mercado de trabalho têm aumentado os casos de depressão e Síndrome de Burnout – considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença resultante de um estresse crônico e esgotamento mental e físico que não foram bem administrados.
A OMS aponta que até 2020 a depressão será o maior motivo de afastamento do trabalho no mundo e esse cenário gera um impacto na economia mundial de cerca de 1 trilhão de dólares por ano. Em 2017, por exemplo, os episódios depressivos geraram mais de 43 mil auxílios-doença previdenciários, inserindo a depressão na lista das 10 doenças que mais afastaram os brasileiros do mercado de trabalho, segundo dados divulgados pela Previdência Social.
Segundo Luiz Hoffmann, diretor titular do CJE, os resultados das empresas estão diretamente ligados com o bem-estar dos profissionais e investir na saúde física e mental dos funcionários é a nova vantagem competitiva dos empreendedores. “O empregado quando não está bem, quando tem depressão, quando não rende, ele compromete a sua saúde, acaba sendo afastado e traz uma série de gastos para as empresas.
A partir do momento que você tem um empregado que não se ausenta, não deixa de trabalhar, que está feliz e quer produzir, não só o empreendedor é beneficiado, mas todos os empregados”, pontua.