Consumo aumenta 5,1% em janeiro

29 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Divulgação)

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 95,9 pontos em janeiro de 2019, registrando alta de 5,1% em relação a dezembro. Esta elevação mensal é a maior da série iniciada em janeiro de 2010.

Já na comparação anual, o aumento foi de 14,7%. Mesmo apresentando altas, tendência observada desde novembro, o ICF ainda permanece abaixo de 100 pontos desde maio de 2015, limite considerado de insatisfação. Assim como ocorreu em dezembro, o levantamento mostra que todos os subíndices do ICF variaram positivamente, com destaque para a alta do componente Momento para Duráveis (+11,0%), seguido por Perspectiva de Consumo (+5,8%) e Perspectiva Profissional (+5,0%).

Segundo CNC, os subíndices Renda Atual (+3,8%) e Emprego Atual (+3,1%) estabeleceram um cenário favorável para o consumo. “A condições favoráveis do mercado de trabalho, aliadas à estabilidade inflacionária e ao recebimento do 13º salário, devem ter influenciado positivamente o otimismo das famílias “, aponta Antonio Everton, economista da CNC.

De acordo com a entidade, a percepção quanto ao Nível de Consumo Atual cresceu 4,4% em relação a dezembro. Na comparação anual, foi a alta mais significativa (+24,6%) dentre os subíndices do ICF. “Diante do cenário em que o crescimento econômico vem sendo gradual, podendo acentuar-se em 2019, a intenção de consumo tenderá a crescer durante o ano, mas dificilmente repetirá a taxa de janeiro”, prevê o economista.

A pesquisa revela que as famílias do Centro-Oeste são as únicas satisfeitas nas intenções de compras, alcançando 100,7 pontos, acima da zona de indiferença (100 pontos). Em seguida, aparecem o Sul (99,4 pontos) e o Nordeste (96,1pontos). De maneira geral, as famílias brasileiras se apresentaram em melhores condições e menos insatisfeitas do que há um ano. Na comparação com 2018, o ICF oscilou +14,7%, graças às variações no Sudeste (+17,8%) e no Nordeste (+16,1%), principalmente.