(Crédito: Washington Alves / Reuters)
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou terceiro bloqueio de valores da Mineradora Vale S.A para garantir o ressarcimento de danos causados e indenização de vítimas após rompimento de barreira em Brumadinho. Com esta decisão, o valor bloqueado chega a 11 bilhões de reais. Pelas decisões, serão destinados 6 bilhões para atendimento às vítimas e 5 bihões para dano ambiental.
A companhia também foi multada em R$ 250 milhões pelo Ibama e em R$ 99 milhões pelo governo do estado. Ontem (27), o diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, anunciou que a Vale apresentará, nos próximos dias, um plano para elevar o padrão de segurança das barragens da empresa. O objetivo, segundo ele, é superar os parâmetros mais rigorosos existentes hoje no Brasil e no mundo.
“Me parece que só tem uma solução: nós temos que ir além de qualquer norma, nacional ou internacional. Nós vamos criar um colchão se segurança bastante superior ao que existe hoje”, afirmou o executivo.
Desde ontem, equipes da Vale estão trabalhando junto com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, no apoio ao resgate das vítimas. A empresa colocou à disposição 40 ambulâncias, 800 leitos e um helicóptero para o apoio ao resgate, além de água potável para a comunidade. Desde o rompimento, a Vale disponibilizou postos para atendimento aos atingidos. Nesses locais, empregados da empresa e voluntários estão atuando na prestação de serviço de acolhimento e identificação.
A prioridade máxima da Vale, neste momento, é apoiar nos resgates e atendimentos às vítimas para ajudar a preservar e proteger a vida de empregados, próprios e terceiros, e das comunidades locais. A empresa está realizando a drenagem da Barragem 6 com o uso de bombas, para reduzir a quantidade de água. O monitoramento da estrutura está sendo realizado a cada uma hora, juntamente com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. A estabilidade da estrutura está sendo monitorada.