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são paulo

Suzane Richthofen, de 40 anos, condenada por matar os próprios pais, é elogiada por colegas da faculdade em que cursa biomedicina, em Itapetininga, no interior de São Paulo. Um rapaz que cursou disciplinas com ela logo que ingressou na universidade relatou, em entrevista ao jornal “O Globo”, que a ex-presidiária é conhecida por ser uma excelente aluna, esperta e dedicada.

Conforme o rapaz, apesar da postura mais reservada, Suzane costuma interagir com professores e demonstra rapidez durante as provas e trabalhos da graduação. “Ela terminava uma prova em menos de cinco minutos. Todo mundo terminava as provas em uns 40 minutos, e ela em menos de cinco”, disse o colega.

A ex-presidiária cumpre o regime aberto desde janeiro deste ano. Além da faculdade, ela abriu um ateliê de costura, chamado “Su Entre Linhas”, cujas vendas são feitas por meio de uma página no Instagram. Ela segue acumulando seguidores e tem clientes até no exterior.

Desde que saiu da cadeia, Suzane também prestou o concurso público da Câmara Municipal de Avaré, visando uma vaga como telefonista. Não há informações sobre o resultado do certame.

Mas um assunto que mais tem chamado atenção é sobre sua primeira gravidez. O jornalista e biógrafo Ulisses Campbell, que escreve o livro “Suzane .40 – A Mãe que Matou a Mãe”, previsto para ser lançado ano que vem, revelou que a ex-presidiária está grávida de uma menina, fruto do relacionamento com o médico Felipe Zecchini Muniz, com quem já mora em Bragança Paulista, no interior paulista.

Encontros secretos no Tinder

Antes de começar o relacionamento com o médico, que teria conhecido por meio do Instagram, Suzane costumava marcar encontros por meio do aplicativo de relacionamento Tinder usando seu segundo nome, Louise. Exigente, ela teria dispensado alguns candidatos, segundo revelou o biógrafo Ulisses Campbell ao site “Notícias da TV”.

“Ela fez um perfil com o próprio nome, mas não colocou o sobrenome ‘von Richthofen’. Quando a Suzane quer fazer coisas de forma sorrateira, ela se aproveita do segundo nome dela, que é Louise. Quando ela estava com o Rogério Albergue das Dores [ex-namorado], ela usava o nome Louise das Dores porque estava em uma união estável com ele”, afirmou Campbell.

Segundo o biógrafo, Suzane dispensou um rapaz após um dos encontros, pois achou que ele era bem diferente do que se apresentava no Tinder. “Como agora ela cumpre pena em regime aberto, não poderia sair da cidade domicílio. Esse rapaz carioca viajou até Angatuba. Quando chegou lá, ela percebeu que ele era muito diferente do que estava nas fotos, não gostou e dispensou. Suzane já estava flertando há muito tempo”, afirma.

Suzane também teria marcado encontros com um homem que conheceu da página “Su Entre Linhas”. O rapaz teria dado uma ajuda ao negócio e os dois se relacionaram, mas ela também o dispensou.

“O rapaz chegou a fazer um site para ela, e ela teve um lance com ele. As pessoas compram bastante as coisas dela. A Suzane tem um perfil de fãs, porque eles defendem muito ela e compram para ajudar”, disse Campbell.

O jornalista revelou, ainda, que quando Suzane circula pelo interior de São Paulo e não quer ser reconhecida, costuma usar uma peruca preta com corte no estilo “chanel”. Apesar de tentar disfarçar, ela foi recebida com estranheza pelos moradores do condomínio em que ela mora com o namorado.

“A assassina tem chocado a pacata população local ao fazer caminhadas matinais na calçada do lago Taboão, um ponto turístico do município”, ressaltou o jornalista.

Casal mora no interior de SP