O Cirque du Soleil volta ao País nesta quinta-feira, 8, depois de ficar três anos longe dos palcos. Desta vez, a trupe multinacional traz o espetáculo Bazzar, que cumpre temporada em São Paulo até 27 de novembro, no Parque Villa-Lobos.
A história de Bazzar, a 43.ª produção original do grupo desde seu surgimento em 1984, se passa em um grande bazar e reúne acrobatas, dançarinos e músicos guiados por um maestro.
Nesta temporada, a ênfase é nas estruturas, exigindo uma melhor preparação física dos participantes. No palco, a interação entre o espaço e o performer desafia a gravidade na coreografia de Simon Guilbault. A luz confere ainda maior beleza ao cenário. Para criá-lo, Guilbault teve o apoio de engenheiros que pudessem garantir a segurança do espetáculo.
Já a música é responsável pelo tom de cada apresentação. “Bazzar é sobre um grupo de artistas, cada um com seu papel em uma orquestra liderada por um maestro”, afirma Johnny Kim, diretor artístico.
Novos tempos
Por conta do tempo fora dos tablados, o Cirque teve de se remodelar para essa nova fase. Dois fatos fizeram com que a trupe interrompesse suas apresentações pelo planeta: mais de dois anos de pandemia e um pedido de recuperação judicial, em 2020. “Foi como desligar da tomada de uma hora para outra”, diz Alan Adler, diretor executivo da IMM, produtora do espetáculo no Brasil.
“O Cirque conseguiu superar esse momento com resiliência. Por isso, a gente precisa celebrar.”
*Com informações da agência Estado