De acordo com o Boletim Mensal de Contratos de Partilha de Produção, divulgado hoje (15) pela empresa Pré-Sal Petróleo (PPSA), o excedente em óleo da União no regime de partilha de produção aumentou 74% em outubro, em relação a setembro, com média diária de 7 mil barris de petróleo. Deste total, 4 mil barris de petróleo por dia (BPD) foram produzidos na Área de Desenvolvimento de Mero, 3 mil BPD em Entorno de Sapinhoá e 40,7 BPD em Sudoeste de Tartaruga Verde.
A Pré-Sal Petróleo é uma empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Sua missão é gerir os contratos de partilha de produção, representar a União nos Acordos de Individualização da Produção e comercializar o petróleo e gás do governo federal. A PPSA é gestora de 17 contratos de partilha de produção. Esse regime vigora no Polígono do Pré-Sal e em áreas estratégicas, como as Bacias de Campos e Santos, desde 2010.
Na avaliação da PPSA, o aumento registrado do excedente em óleo da União foi resultado da retomada das atividades da área de desenvolvimento de Mero, após paradas programadas para troca de uma linha de oito polegadas para uma de seis polegadas. Desde o início da série histórica, em 2017, a União acumula 7,2 milhões de barris de petróleo.
Em outubro, a produção total de petróleo teve média diária de 44 mil barris nos três contratos, sendo 27 mil BPD na Área de Desenvolvimento de Mero, 6 mil BPD em Entorno de Sapinhoá e 11 mil BPD em Sudoeste de Tartaruga Verde. Desde 2017, a produção acumulada dos três contratos alcança 44,9 milhões de barris de petróleo.
Gás natural
Sobre gás natural, o boletim revela que dois contratos com aproveitamento comercial do produto registraram média de produção diária de 111 mil metros cúbicos no mês de outubro. Entorno de Sapinhoá produziu 31 mil m³/dia e Sudoeste de Tartaruga Verde, 80 mil m³/dia.
A PPSA informou que a média diária do excedente em gás natural para a União foi de 15 mil m³/dia, em outubro, referente aos contratos do Entorno de Sapinhoá (14.954 m³/d) e Sudoeste de Tartaruga Verde (305 m³/d). O gás natural produzido em Mero, com alto teor de gás carbônico, é injetado no reservatório para aumento da produção de petróleo. Até o momento, não há previsão para sua comercialização, informa a PPSA.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira