O Papai Noel é uma das maiores representações do Natal e isso tem início nas fantasias de infância. Afinal, a primeira imagem que vem à mente quando o Natal é mencionado é, justamente, o bom velhinho com suas roupas vermelhas no comando de um trenó puxado por renas.
Pensando em como o bom velhinho pode ser um bom modelo de gestão, o conselheiro independente de empresas e sócio-proprietário da Exxe Consultoria, Marcos Sardas, listou cinco lições que podemos aprender com o velho Noel para administrar uma empresa:
Tenha uma visão macro de seu negócio
É preciso ter uma estrutura excepcional para conseguir receber as cartas de todas as crianças do mundo, lê-las, organizar os pedidos, separá-los um por um e coordenar toda a logística de entrega. Seja a sua empresa grande ou pequena, é sempre importante verificar o andamento de todas as áreas: financeiro, recursos humanos, comunicação, jurídico, vendas, entregas, etc. Por mais que delegue as devidas funções, um bom gestor precisa estar a par da empresa como um todo.
Escolha bem as lideranças
Em vários filmes sobre o Natal é retratado que o Papai Noel tem uma rena principal, na qual ele confia muito. Esta é a líder das companheiras e as guia pelos caminhos das entregas dos presentes. O famoso Rudolph (ou Rodolfo, como é chamado no Brasil), é o tipo de líder que a sua empresa precisa ter. Um líder inspira a equipe, mantém o setor organizado e é confiável. Observe seu quadro de funcionários. Quais são os empregados com mais anos de casa? Quais são os que mais deram ideias criativas para a renovação da empresa? Que participa ativamente no dia a dia e faz a diferença e tenha interesse de ocupar este cargo?
Marcos Sardas explica melhor esta função: “Um líder traz ideias novas, experiências vividas em outros segmentos e isso é muito importante para que a empresa passe a enxergar o seu negócio com uma amplitude maior e não especificamente apenas dentro de seu espectro”.
Motive sua equipe
Engana-se quem acha que o Papai Noel faz o Natal de várias crianças acontecer sozinho. É explicado em várias lendas e histórias que ele conta com a ajuda dos duendes na fabricação dos brinquedos e das renas na hora das entregas. Para tudo isso dar certo anualmente, certamente o bom velhinho deve motivar muito toda a equipe.
Em uma empresa é importante que os funcionários sintam-se bem no ambiente de trabalho e gostem de trabalhar lá, assim, tudo funcionará mais eficazmente e até de forma mais ágil. “É importante privilegiar a empresa, a sobrevivência do negócio, a qualidade de trabalho e o clima dentro da organização. Essas questões são prioritárias a interesses de um ramo”, explica Sardas.
Fique atento aos prazos
Como Noel consegue entregar milhares de presentes no mundo todo em uma única noite? Ele sabe muito bem dos prazos e se prepara com antecedência para ter tempo de sobra para lidar com todo o processo de distribuição que envolve desde a separação até a escolha das rota ideais para cada residência do mundo.
Em uma empresa, uma das coisas que pode gerar uma grande instabilidade na equipe é não ficar atento aos prazos. É preciso examinar cada demanda e estabelecer um deadline limite um pouco antes da data final. Assim, caso seja necessário um tempo extra para alguns ajustes finais, não interferirá no prazo. Trace com a sua equipe a melhor estratégia para todos. Fazer isso permite que você garanta a qualidade das tarefas realizadas e ainda evite confusões no futuro.
Tenha foco no cliente
Cada criança tem um pedido especial no Natal que pode ser desde uma bola a um celular. Além de uma boa gestão para saber de quem é cada presente, é preciso fazer a entrega corretamente. Para isso, o bom velhinho precisa ter uma boa noção de quem são seus ‘clientes’.
De acordo com Sardas, um gestor precisa ter algumas respostas claras e precisas para perguntas como: Quem são nossos clientes? Quais os critérios que foram utilizados para classificá-los dessa forma? Entendemos as suas necessidades e prioridades atuais e se elas estão em mutação?
“Não resta dúvida de que existe uma limitação clara para saber quais serão as demandas futuras. Contudo, grande parte do que está por acontecer é sinalizado e conhecido através da análise e da percepção do foco do cliente. Discernir sua demanda latente e como ela pode mudar é o melhor farol para sinalizar o que está por vir. Na era do cliente ativo, não há outra maneira de vencer”, finaliza o especialista.