MAC USP
Dividido em três mostras de longa duração, o acervo dá uma boa noção dos percursos da arte moderna e contemporânea aqui e lá fora. Assim, vale dedicar um turno completo à visita – ou, então, fazer mais de um tour.
Nas exposições, dá para ver, por exemplo, diálogos entre retratos de Anita Malfatti e Marc Chagall – representantes da primeira metade do século 20. Da segunda metade, destaque para obras de nomes como Mira Schendel e Waldemar Cordeiro. E, do século atual, despontam trabalhos de Louise Bourgeois e Marina Abramovich.
Av. Pedro Álvares Cabral, 1.301, Ibirapuera, 2648-0254. 10h/ 18h (3ª, 10h/21h; fecha 2ª). Grátis.
FUNDAÇÃO EMA KLABIN
Entre 1940 e 1990, a empresária Ema Gordon Klabin (1907-1994) formou uma coleção que abrange mais de três mil anos de história da arte. Entre pinturas, esculturas e artes decorativas de diferentes civilizações, mais de 1.500 peças ocupam sua antiga residência – que foi transformada, em 1978, em uma fundação.
Ao entrar em cada cômodo da casa, o visitante se surpreende com diferentes “preciosidades” e histórias que as envolvem – por isso, uma boa ideia é solicitar informações a um educador do local. Na sala de visitas (foto), por exemplo, há cinco objetos de bronze criados na China entre os séculos 13 e 12 a.C. Já no quarto de Ema, entre diversas pinturas modernistas, um nicho conta com belas peças da Antiguidade Clássica, como uma escultura de pedra com a cabeça de Zeus.
R. Portugal, 43, Jd. Europa, 3897-3232. 14h/18h (fecha 2ª e 3ª). R$ 10 (sáb., dom. e fer., grátis).
PINACOTECA
Percorrer as mais de dez salas do acervo do museu possibilita uma boa leitura da trajetória da arte brasileira, desde a tradição colonial até períodos mais recentes. Vale mencionar que esse percurso é facilitado pelo trabalho curatorial, que dispõe, pelas galerias, textos que funcionam como uma linha do tempo da produção nacional.
Descobrimos, por exemplo, como a presença dos holandeses e, mais tarde, de artistas viajantes estabeleceria uma tradição pictórica num ambiente até então bastante marcado por obras tridimensionais. Ah, e a coleção da Pinacoteca se renova. Recentemente, o museu incorporou ‘Os Desastres da Guerra’, de Dora Longo Bahia, uma série de pinturas em que ela se apropria de imagens de conflitos.
Pça. da Luz, 2, 3324-1000. 10h/ 18h (fecha 3ª). R$ 6 (sáb., grátis).
MASP
Entre os museus visitados, o Masp possui, sem dúvidas, o acervo mais completo de arte europeia em exibição. Ao chegar ao segundo andar, onde está a coleção, e ver mais de uma centena de obras nos cavaletes de cristal projetados por Lina Bo Bardi, o visitante pode ter uma experiência impactante.
Afinal, não é sempre que se vê em conjunto a produção de grandes mestres italianos, como Bellini, Boticcelli e Tintoretto, ou então franceses, como Chardin, Ingres e Delacroix – isso sem citar artistas não menos importantes do restante da Europa.
A arte brasileira não fica de fora do acervo. Portinari, Vicente do Rego Monteiro e Maria Auxiliadora são alguns de seus representantes.
O acervo conta com importantes obras de temática religiosa do renascimento italiano. É o caso das pinturas ‘Ressurreição de Cristo’ (1499-1502; foto), de Rafael; ‘A Virgem com o Menino de Pé Abraçando a Mãe’ (1480-1490), de Bellini; e ‘Virgem com o Menino e São João Batista Criança’ (1490-1500), de Botticelli.
Masp. Av. Paulista, 1.578, metrô Trianon-Masp, 3149-5959. 10h/18h (5ª, 10h/20h; fecha 2ª). R$ 30 (3ª, grátis).
Fonte: Estadão