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Conselhos empresariais de desenvolvimento sustentável de 25 países estão reunidos no Liaison Delegate Meeting em Montreux, na Suíça, para alinhar estratégias prioritárias de sustentabilidade do setor privado. No encontro anual que vai até o dia 4 de abril, promovido pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), serão apresentadas as principais demandas das empresas para o ano. Entre as prioridades apontadas para 2019, estão, entre outros temas, a economia circular, ações de combate a mudanças do clima nas cidades, novas soluções energéticas, negócios e direitos humanos, eficiência hídrica e inteligência agroclimática.
O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável(CEBDS), que representa o WBCSD no Brasil, apresentará hoje (2), a intenção do país em rever o documento Vision 2050, que apresenta caminhos para garantir atividades econômicas e uma presença humana mais sustentável no planeta até 2050.
Lançada em 2012 na Rio+20, a primeira edição do documento apresentou o primeiro plano de desenvolvimento sustentável de longo prazo pensado para a realidade brasileira, elaborado ao longo de 15 meses com a participação de mais de 70 empresas. A presidente do CEBDS, Marina Grossi, explica que desde a publicação da primeira edição, o Brasil avançou na implementação da sustentabilidade dentro das empresas. “Agora é hora de, sob a luz dos avanços, rever as estratégias e definir metas mais ambiciosas”, enfatiza.
O processo de elaboração da nova edição da Visão 2050, que será focado em seis pilares considerados estratégicos pelo conselho – Alimento e Florestas; Consumo Consciente; Tecnologia e Inovação; Desigualdade Social; e Cidades Inteligentes e Finanças Sustentáveis – contará com uma série de workshops, envolvendo os principais grupos econômicos em atividade no país e setores representativos da sociedade civil.
“As empresas com atuação no Brasil estão empenhadas na implementação de uma agenda sustentável em consonância ao que está sendo desenvolvido internacionalmente. Para este ano, teremos também ações ligadas a economia circular, com um debate de boas práticas das empresas associadas, e o lançamento do Guia de CEO sobre Direitos Humanos, com o engajamento de lideranças empresarias”, complementa Marina Grossi.