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Flamengo rebate contestações de advogados

 - REVISTA MAISJR

(Crédito: Divulgação) 

O Clube de Regatas do Flamengo emitiu ontem à noite (26) nota reiterando que a proposta de indenização às famílias dos atletas vitimados no incêndio do CT Ninho do Urubu, informada pelo Ministério Público e Defensoria Pública do Rio de Janeiro, refere-se a valores que foram colocados à mesa num estágio inicial de negociações, ou seja, seria somente um piso que marcaria a abertura do processo e que já havia sugerido valores superiores àqueles que balizaram indenizações em ocorrências similares no país.

O comunicado foi solto, após os representantes das famílias das vítimas contestaram as declarações do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, durante entrevista concedida no último domingo (24). Em nota, os advogados as classificaram como “mentira arquitetada e planejada”, e anexaram a ata da reunião do dia 18 de fevereiro em que o clube ofereceu valores “ínfimos” de R$ 150 mil reais para cada genitor, R$ 50 mil para cada irmão e R$ 25 mil para cada avô, além de um salário mínimo por genitor no período de dez anos ou até o falecimento.

Em nova tentativa de acordo na última quinta (21), o Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Defensoria Pública haviam sugerido um valor de R$ 2 milhões por família mais uma pensão mensal de R$ 10 mil até quando os jogadores completassem 45 anos. O Flamengo, no entanto, recusou a proposta do MPRJ e ofereceu como contraproposta uma indenização de R$ 700 mil mais uma pensão de três salários mínimos por 10 anos, que foi rejeitada. Uma nova reunião para determinar os próximos passos das negociações deve ocorrer ainda esta semana.