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Paulo Maluf será transportado em UTI aérea para SP

O deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP), internado em Brasília desde a 0h de quarta-feira (28), não terá alta nesta quinta (29), informou o diretor técnico do hospital Home, Cícero Dantas.

Quando for liberado pela equipe médica, Maluf será transportado para São Paulo por uma UTI aérea. O parlamentar cumprirá na capital paulista a prisão domiciliar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a internação.

Nesta quinta, Maluf aguarda o resultado da avaliação de uma punção feita na coluna vertebral. No dia anterior, o hospital informou que o deputado recebeu uma injeção de corticóides na base da coluna.

De acordo com os médicos, ele chegou ao hospital com “dor forte” na lombar, irradiada para a perna direita – uma ressonância identificou a compressão de nervos na coluna vertebral. Pela manhã, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que Maluf teria de ficar em observação por ao menos três dias devido a “uma complicação séria no quadro de saúde”.

Prisão domiciliar

A prisão domiciliar humanitária foi concedida na tarde desta quarta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, em um habeas corpus, com base justamente na saúde frágil do parlamentar. As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi.

Maluf cumpria pena no Complexo Penitenciário da Papuda, onde deu entrada em 22 de dezembro. Mesmo no hospital, o deputado permanece sob escolta de agentes penitenciários.

Segundo a Segurança Pública, em casos de mudança no regime da prisão, o detento precisa assinar um alvará de soltura – que, geralmente, é enviado ao presídio. Caso o documento seja expedido enquanto Maluf esteja internado, a Justiça pode optar por encaminhar os papéis ao hospital.

Questionada sobre a possibilidade de utilizar a tornozeleira eletrônica para monitorar a prisão domiciliar de Paulo Maluf, a pasta informou que essa decisão cabe ao próprio STF. No habeas corpus obtido pelo G1, o dispositivo não é mencionado.

Em nota, os advogados Ricardo Tosto e Jorge Nemr afirmam que a decisão de Toffoli “mostrou a sensibilidade dos magistrados humanistas.”

Fonte: G1